metrology4.0

ARCOCAD - Ativando o mapa de cores


Vídeo tutorial para ativação da visualização do mapa de cores. https://youtu.be/kUm6mpWtrPE?si=o5np5kAxNzQvoMxx Mais sobre Read more

ARCOCAD - Adicionando novo Usuário


Procedimento para adicionar novo Usuário do ARCO. https://youtu.be/5XfsY2HNAKU Mais sobre Read more

Novo SI


Em 20 de Maio de 2019 o Sistema Internacional de Unidades foi redefinido e, a partir desse momento, todas as 7 unidades de base passaram a ser definidas em relação a constantes fundamentais da física, libertando o SI da Read more

NC Measure


O uso de técnicas de apalpação combinadas com software de metrologia permite que a máquina-ferramenta se torne mais produtiva e reduz a necessidade de medir peças na CMM.  NC Read more

Vamos falar de metrologia?


Bate papo sobre o dia-a-dia em salas de metrologia na Read more

Sistema modular de fixação


Versatilidade e facilidade para a festa para medição de múltiplas Read more

Calibrar, verificar, corrigir. Qual a diferença?


Verificar, calibrar, ajustar são termos comumente usados em salas de medição, mas ainda há alguma confusão na aplicação dos conceitos. De acordo com a fonte primordial para a metrologia, o VIM: calibração: Operação que estabelece, sob condições especificadas, numa primeira Read more

Projetos robustos criam produtos e processos de fabricação e medição robustos


O que faz um produto ser robusto em temos de projeto e/ou processo de fabricação e controle de qualidade? Tolerâncias apertadas? Salas de metrologia, nível "NASA"? Inspetores e metrologistas intergaláticos? Há quem diga que sim. Por outro lado há um Read more

Como escolher a fixação da peça para medição na CMM?


Um dispositivo de fixação, ou “work-holding” de acordo com a wikipédia, é um dispositivo de “retenção de trabalho” ou suporte usado na indústria de fabricação. Os dispositivos são usados para localizar com segurança (posicionar em um local ou orientação Read more

Scanning for Inspection - by Info for Moldmakers


Excelente artigo para entender as semelhanças e diferenças entre medição por contato e escaneamento sem contato. Boa leitura Read more

Coord3 on Metrology News - Online Magazine


Com a chegada do novo diretor, a Coord3 tem nova estratégia para posicionamento no mercado mundial e a Métrica Latino Americana continua como representante e assistência técnica autorizada no Read more

Integrando CMMs com operações de produção

Adilson Pimentel Artigos Metrologia, Artigos Tecnicos Deixa sua mensagen   , , , , , ,

Nota da tradução:

A ind. 4.0 está levando as cmm’s para as linhas de produção. Esta que já foi uma tendência, ganha força, baseada no desenvolvimento de tecnologias de construção das cmm’s para suportar os ambientes fabris e softwares capazes de disponibilizar em tempo real, os resultados de produção. Alguns fabricantes como a inglesa LK, apresentam eixos em cerâmica, garantia de 10 anos para as cmm’s ou a italiana Metrostaff, apresenta o ArcoCAD e Metrology Gate, softwares capazes de suprir as demandas de rapidez da disponibilização de dados, que a ind 4.0 exige a metrologia 4.0 deve suprir. Este são apenas alguns exemplos do desenvolvimento das tecnologias que possibilitam a instalação das cmm’s diretamente nas linhas de produção.

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Medir o trabalho no chão de fábrica pode aproximar a aplicação da medida em tempo real, para que os resultados tenham mais valor no controle do processo. E comparado com outros sistemas de medição que podem ser usados ​​em operações de manufatura, a CMM oferece a maior flexibilidade. Uma CMM pode medir com precisão objetos de tamanhos e configurações geométricas variadas, e pode descrever a relação entre recursos separados de uma peça de trabalho. Essa flexibilidade, juntamente com a velocidade de uma CMM em relação às técnicas de medição com instrumentos ou aos medidores fixos, permite que a medição seja usada com eficiência de custo para refinar o processo e analisar as tendências do processo.

A integração da velocidade, flexibilidade e precisão das CMMs às operações de chão de fábrica tem sido uma tendência contínua. A integração do chão de fábrica faz com que a função de medição seja parte integrante do processo de usinagem. A CMM pode estar fisicamente conectada, como em uma linha de transferência, ou pode ser conectada por algum tipo de mecanismo de transferência, como um carrinho ou um veículo guiado por trilho, que move o trabalho para a CMM a partir de uma máquina operatriz.

Além do benefício óbvio do controle de processo em tempo real ou próximo ao tempo real, o medidor integrado de chão de fábrica com uma CMM tem várias vantagens. No chão de fábrica, a calibração é realizada com mais frequência pelos próprios operadores de máquinas-ferramenta, reduzindo a necessidade de inspetores especiais. Outro benefício do medidor de chão de fábrica é sua capacidade de construir um banco de dados histórico que rastreia o modo como máquinas, peças, paletes e acessórios se comportaram durante o processo de usinagem.

Tempo de Medição
Uma vantagem do medidor de chão de fábrica usando um CMM é a velocidade. As peças usinadas estão se tornando cada vez mais complexas, com mais recursos de medição e tolerâncias mais rígidas. Enquanto isso, a produção em alta velocidade com altos padrões de precisão cria uma demanda por alto rendimento de inspeção.

A vantagem mais dramática da CMM é a maior eficiência de inspeção, quando comparada com as técnicas tradicionais de ferramentas de superfície / ferramentas manuais de precisão. Por exemplo, medir a localização de um único furo usando uma mesa de desempeno e um medidor de altura pode envolver:

  • Alinhar a face da peça a 90 graus com a placa de superfície;
  • Indicar a borda superior e a borda inferior da abertura do furo usando um medidor de altura;
  • Compar as medidas a uma referência;
  • Gravar as leituras;
  • Calcular a diferença entre as medidas para encontrar a localização da linha central do furo.

 

Por outro lado, medir o mesmo furo com uma CMM básica envolve:

  • Alinhar automaticamente a peça com a CMM, medindo um plano de referência, uma linha de referência e um ponto de referência. Tempo aproximado: 30 segundos;
  • Tocar o furo em quatro pontos. Tempo aproximado: 8 segundos;
  • Pressionr o botão Imprimir para registrar a localização X, a localização Y e o diâmetro do furo.

 

A complexidade de uma peça aumenta ainda mais o tempo de inspeção para o operador usando ferramentas de medição manual. Como os medidores de altura e ferramentas de inspeção similares só medem ao longo de um único eixo, pelo menos duas configurações são necessárias para localizar detalhes na face de uma peça de trabalho. Ainda mais configurações podem ser necessárias para localizar certos detalhes. E quando vários lados de uma peça são verificados, a configuração deve ser alterada toda vez que a peça for girada. A CMM, por outro lado, pode medir múltiplas faces de uma peça sem perturbar a configuração.

Através de medições mais rápidas com menos configurações, o tempo de inspeção pode ser reduzido para apenas um décimo do tempo necessário usando técnicas de ferramentas manuais. Dez peças podem ser inspecionadas em um CMM na mesma quantidade de tempo que leva para inspecionar uma peça usando a tecnologia de mesa de desempeno.

Máquinas mais sofisticadas podem reduzir ainda mais o tempo de inspeção. O operador pode ser dispensado de tarefas demoradas, como a gravação manual de leituras, a verificação da sequência de inspeção e a realização de cálculos. Um benefício adicional das CMMs mais avançadas é a capacidade de medir comprimentos e perfis de arco. Essas rotinas são literalmente impossíveis de serem executadas usando métodos de inspeção convencionais ou até mesmo uma CMM manual.

Combater o calor e a vibração
Construir CMMs para operações de chão de fábrica é um desafio. O efeito da mudança de temperatura na máquina de medição e na peça de trabalho é o obstáculo mais difícil de superar.

Uma abordagem é compensar a expansão térmica e erros de distorção térmica por meio de sensores de temperatura colocados em pontos críticos na estrutura da máquina. Os valores de expansão e distorção que são extrapolados dos dados do sensor são usados ​​para compensar cada ponto medido, virtualmente cancelando a influência das variações de temperatura em uma ampla faixa.

Outra abordagem está relacionada à escolha de materiais na construção do CMM. Por exemplo, o projeto da CMM “One” da Brown & Sharpe é construído em torno do uso de rolamentos de aço. Todos os outros componentes do CMM têm propriedades térmicas semelhantes ao aço para minimizar os efeitos da variação de temperatura na precisão da medição. O carro do eixo X e o eixo Z são construídos a partir de um material de matriz de carboneto de alumínio / silício que exibe um coeficiente de expansão semelhante ao do aço. Ao mesmo tempo, esse material é leve, permitindo que motores menores sejam usados ​​na CMM, uma mudança que reduz ainda mais o peso da máquina e também reduz o calor gerado pela máquina.

Outro desafio em colocar CMMs de precisão no chão de fábrica é protegê-los da vibração. O projeto da máquina One depende de uma base composta de polímero de alta densidade para fornecer dez vezes mais amortecimento de vibração do que os materiais tradicionais. A proteção dessa base contra vibração se estende até mesmo à absorção de ruídos de alta frequência.

No entanto, outro desafio de design que não pode ser negligenciado está relacionado ao software. Devido à necessidade de maior acessibilidade quando um CMM é usado no chão de fábrica, o software pode desempenhar um papel tão importante quanto o do hardware. O software deve permitir que operadores de todos os níveis de habilidade obtenham resultados de inspeção precisos e repetíveis. O software da Brown & Sharpe faz isso incluindo rotinas automatizadas acessíveis por meio de uma interface gráfica de operação, bem como módulos de treinamento on-board e tutorial cobrindo tópicos antes, durante e depois da programação e coleta de dados. Um recurso especial reconhece o tipo de recurso que está sendo medido para criar uma representação gráfica desse recurso na tela do computador. A capacidade permite que o operador gire e amplie um modelo do recurso inspecionado para ver mais claramente onde a peça está tendendo para fora da tolerância.

Traduzido e adaptado de: https://www.mmsonline.com/articles/integrating-cmms-with-shopfloor-operations

Sobre o autor: Christine L. Witkos é gerente de produto da Brown & Sharpe (North Kingstown, Rhode Island).


Metrology Gate

Adilson Pimentel Artigos Metrologia, Artigos Tecnicos Deixa sua mensagen   , , , , , , ,


Metrology Gate Provides Connected CMM World – Metrology and Quality News – Online Magazine

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https://metrology.news/metrology-gate-provides-connected-cmm-world/


Metrologia 4.0, estamos prontos para o próximo passo?

Adilson Pimentel Artigos Metrologia Deixa sua mensagen   , , , , , , ,

Metrologistas em geral, são alguns dos profissionais mais organizados da cadeia de produção de uma empresa. Metrologistas programadores de CMM, além de organizados devem ser metódicos. Essas características são os pré-requisitos da metrologia 4.0.
O termo Metrologia 4.0, vem sendo desenvolvido juntamente com o conceito da indústria 4.0, pois é quase impossível se pensar no desenvolvimento dos meios de fabricação sem pensar em como medir com a mesma eficiência e nível de automatização e geração de dados, que é um dos principais pilares da nova revolução industrial.
As cmm’s são, desde sua popularização na década de 90, os equipamentos com mais diversificação e grau de precisão nos mais diversos processos produtivos. Tanto que a indústria 4.0 está empurrando esta tecnologia dos laboratórios e salas metrológicas, diretamente para as linhas de produção. Mas ainda é uma etapa adiante, por enquanto ainda teremos muita medição executada nas salas de metrologia.
E nesse ponto juntamos tudo que citamos anteriormente, organização, automatização e geração de dados. Façamos a pergunta, estamos preparados para o proximo passo?
Pelo carácter diverso, a CMM já é um equipamento que gera muitos dados. Em uma sala de metrologia ativa, mede-se quase tudo do processo produtivo. Desde amostras recebidas de fornecedores, peças após setups de máquinas operatrizes, amostras das várias operações e/ou etapas de fabricação, além daquelas medições esporádicas para diagnose. Como são utilizados e/ou disponibilizados todos esses dados? Na etapa atual, a grande maioria destes dados são armazenados em forma de relatórios físicos ou digitais, porém de forma passiva. Ou seja, somente serão utilizados de forma reativa, caso seja necessário buscar o histórico de uma determinada produção.
Na indústria 4.0, a Metrologia 4.0 disponibilizará todos estes dados em tempo real para tomada de decisões quase que imediatas. Seremos avisados quando uma característica sair ou estiver tendeciando para os limites de tolerância. Saberemos, mesmo a distância, quando o equipamento estiver nos limites para uma manutenção, etc… Tudo isso através da geração de dados e conexão direta.
Então agora nós, metrologistas programadores de CMM, façamos algumas perguntas:
– as várias rotinas de medição que utilizo, são claramente identificadas?
– as rotinas de medição que utilizo, necessitam de alguma interação manual?
– os relatórios criados pelas rotinas de medição são claramente identificados?
– os relatórios criados são em meio digital?
– a localização dos relatórios é claramente estruturada?
– os relatórios estão disponíveis para os setores interessados?
Estas são algumas questões que podem indicar o quanto estamos preparados ou não para o próximo passo, a geração em massa de dados estruturados. Dados sem estruturação são um monte de números, tem quase a mesma valia da falta deles.
Então, como avalia o seu grau de preparação para o próximo passo?


ArcoCAD – Personalizando salvamento de relatórios

Adilson Pimentel Arco, Artigos Metrologia, Artigos Tecnicos Deixa sua mensagen   , , , , ,
O salvamento persnalizado de relatórios diretamente na rotina de medição reduz tempo de análise e reduz a possibilidade de erro. Assim, todos os relatórios criados pela rotina de medição sempre serão armazenados em um único local, escolhido pelo metrologista no momento da criação da rotina de medição.

Assista o vídeo tutorial no YouTube


Precisão tem preço

Adilson Pimentel Artigos Comerciais, Artigos Metrologia, Artigos Tecnicos Deixa sua mensagen   , , , , , , , , , , ,

O custo da compra de uma CMM ou AACMM, é apenas o custo inicial para implementação dessa tecnologia no seu processo produtivo. Esta é uma observação importante, que normalmente é desconsiderada nas etapas de planejamento para a escolha e compra dessa tecnologia. Os custos após a compra independem se você planeja comprar uma CMM ou AACMM nova ou usada.

O custo de treinamento é o primeiro a ser considerado. Normalmente este custo aparece juntamente com a compra. Mas há uma tendência de minimizar, diminuindo o tempo dessa etapa. Então minimizar o tempo de treinamento, justificando pelo tempo e custo, terá impacto direto no aproveitamento de todo o potencial do equipamento adquirido.

Uma vez instalado, funcionando e metrologistas, devidamente treinados, deverão ser considerados os custos periódicos e eventuais necessários para a manutenção e atualização do conjunto (HW+SW).

Atualização e/ou manutenção do software (SW), é um ítem normalmente desconsiderado como custo. Há pelo menos, duas consequências diretas dessa desconsideração. Uma, é o custo elevado de um chamado emergencial para manutenção ou suporte. A segunda é descobrir que o custo para atualização do software tem valor importante quando se passa longo tempo da compra do equipamento.

Manutenção do hardware (HW) é outro custo desconsiderado durante o planejamento. Manutenção de equipamentos como CMM’s e AACMM’s, assim como equipamentos de tecnologia avançada, devem ser executadas por técnicos habilitados e experientes. Chamados emergenciais tem custo elevado. E por experiência, sabemos que manutenção preditiva evita e/ou minimiza manutenções corretivas.

E aqui vai uma observação. Nos últimos anos as empresas tem oferecido contratos anuais se suporte e atualização, que em geral, tem custo menos elevado e a vantagem do planejamento desse custo.

O custo com calibração e/ou certificação é um custo frequente enquanto o equipamento estiver em pleno uso. Normalmente os fabricantes recomendam que ajustes geométricos e calibração sejam executadas anualmente. Mais uma dica, este custo pode ser minimizado, se o metrologista acompanha e conhece a performance da CMM ou AACMM durante um período entre uma calibração e outra, e assim alterar a freqüência de calibrações para minimizar este custo.

E ao final um custo que é de longe, o mais desconsiderado; a remuneração do metrologista responsável pela operação e resultados emitidos pelo investimento em uma CMM. O investimento alto tem por necessidade, ter à frente do equipamento um profissional com alto nivel de conhecimentos, basta verificar nas exigências de conhecimentos e habilidades em anúncios de cargos para metrologistas. E aqui uma observação de alguém que atua em instalações e treinamentos para metrologistas de cmm’s. O pior aspecto para a empresa que investe um alto valor em uma cmm é a alta rotatividade dos metrologistas.

Os aspectos de custo de um equipamento de medição por coordenadas, indicados acima, além daqueles de menor impacto como reposição e/ou compra de acessórios, devem ser considerados para que a compra do equipamento não se torne um problema e sim, uma decisão para agregar valor ao produto final.


Eu, Metrologista na indústria 4.0

Adilson Pimentel Artigos Metrologia, Artigos Tecnicos 3 Comentários , , , ,

Eu, Metrologista na indústria 4.0

Industry 4.0 and industrial internet of things concept with vector illustration of a connected digital world, Copyright https://www.manufacturingglobal.com/leadership/leadership-40-training-revolution

Indústria 4.0 é uma realidade, mesmo que na prática ainda não estejamos inseridos nessa revolução, precisamos nos preparar.
O conceito ou o termo não é tão atual, foi usado pela primeira vez em 2011 e uma pesquisa rápida pela Internet já possível de nos atualizar sobre o conceito e histórico da 4a revolução industrial.

Uma realidade incômoda, pouco difundida, é a posição do Brasil em relação ao avanço indústrial. Se você está familiarizado com o histórico da evolução da indústria, basta observar de forma ampla o processo produtivo em que atua. Se este processo é altamente automatizado, parabéns você atua em uma empresa compreendida no que seria a indústria 3.0, realidade muito a frente da maior parte da indústria nacional, que está situada na transição do que seria a indústria 2.0 para a indústria 3.0, conforme especialistas.

“A boa notícia é que não precisaremos passar por todo o processo de modernização fabril ocorrido nos países desenvolvidos nas últimas décadas para poder abraçar as tecnologias da Internet Industrial e da Indústria 4.0. Podemos e devemos queimar etapas. O que não podemos fazer é ignorar essa revolução se quisermos preservar a indústria presente no Brasil e prepará-la para esse novo panorama competitivo. – José Rizzo, fundador da Pollux”

Neste ponto começo a pensar como eu, metrologista, posso contribuir para a viabilização e/ou a análise do impacto dessa transição no processo em que atuo. O metrologista é um profissional altamente inserido na qualidade do processo produtivo, basta observar os requisitos técnicos, acadêmicos e experiência requisitadas para preenchimento de um cargo de metrologista.

Como fazer então?
Na prática a metrologia já é o centro de dados [big data] do processo produtivo em geral. Ali são coletados todos os dias, dados de todas as peças, estações de trabalho, calibres, etc… Tudo o que tem efeito no processo produtivo deve e é medido. Tais dados são gerados e emitidos através de relatórios ou enviados para alimentar sistemas estatísticos, em qualquer uma das alternativas, a análise e tomada de ação não é imediata. Agora, e se tais dados forem imediatamente disponibizados para cada posto de trabalho em tempo real?
Agora imagine que sou um metrologista de uma cmm. Será que as rotinas de medição que utilizo todos os dias, são bastante otimizadas para evitar erros de alinhamento, posicionamento ou mesmo a medição de uma peça incorreta? Será que disponibilização dos dados medidos é feita forma inequívoca e estruturada?
Estes são apenas alguns exemplos de análise ou verificação do quanto meu processo de medição está avançado em direção a indústria 4.0.

Uma vez que é consenso, de que a indústria brasileira em geral não terá uma transição imediata, ainda temos muito trabalho a fazer e muito trabalho a fazer tem sinônimo de oportunidades de crescimento profissional e de negócios. Eu, metrologista, justificado por todo o contexto de conhecimento, posicionamento no processo produtivo e ferramentas à disposição, tenho a oportunidade de contribuir com muito peso na transição para a indústria 4.0.

Adilson Pimentel, Metrologista.

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